domingo, 1 de dezembro de 2013

Sobre Gente que Subestima Gente

Sabe aquela pessoa que parece estar sempre te subestimando? Você conta alguma coisa a ela e ela tem sempre algo relevante pra falar sobre aquilo. Meio psicólogo, sabe?! Você conta o motivo de sua tristeza e/ou chateação e a pessoa completa com algo que a sua terapeuta falaria se já não tivesse te sacado, se não tivesse percebido que você sabe um monte de coisas sobre a mente, sobre a vida e que sua terapia não é a terapia de alguém que não consegue enxergar os motivos, as consequências...

Chega a ser desconfortável, pois o que parece é que a pessoa ignora completamente a sua vida, a sua trajetória de vida. Já agi parecido e me arrependo profundamente.
Eu sei que sou interiorana. Minha cidade fica no interior do interior da Bahia, essa é a minha essência, gosto da tranquilidade, de ir caminhando aos lugares, de não viver preocupada com a posição de minha bolsa. Aqui a gente tem acesso a poucos bens culturais, esses que o resto da humanidade tem acesso (cinema, teatro, bons shows, simpósios, conferências...), mas somos ricos em cultura também... a nossa cultura é riquíssima. 
E daí que inventaram um troço muito legal chamado universidade e eu fui lá, credita? E esse troço se for do bom abre a sua cabeça a ponto dela nunca mais voltar ao tamanho original. Eu era ingênua, mesmo, mas o meu troço foi excelente. Minha cabeça desde então só expande.
Fiz parte daquele mundo incrível das ideias... vivi intensamente os meus quatro anos de "iluminação". Tive contato com as mais diversas ciências. Fiz filosofia, sociologia, psicologia, literatura, linguística, cultura e identidade... conheci Foucault e Freud, Marx e Nietzsche, Beauvoir, Barthes, Saussure, Chomsky (FDP), Lispector, Macahdo, Pessoa... Althusser e seus aparelhos ideológicos. Conheço e percebo todas as manobras que a elite realiza, sei das manipulações que a “impressa” faz pra vender o que quer e nos comprar como bem intende. Conheço também as manobras que a minha cabeça faz, com ou sem a minha permissão, pra me derrubar... não busco perfeição nas minhas relações, mas cuido muito bem delas sim. Prefiro pedir permissão a pedir perdão. Conheci gente dos mais diferentes tipos de gente. Eu estive naquele limite perigoso que te faz passar a ser arrogância... essa arrogância das gentes que acreditam ser melhor por terem conhecimento formal e que acreditam, te julagando pela capa, que conhecem seus medos, suas angústias e que sabem exatamente o que dizer pra te trazerem de volta pra luz (que luz?)... mas escolhi ficar do lado de cá. Preferi ficar do lado em que não se sabe de quase nada, pois entendo que ter conhecimento formal não é ter conhecimento de fato.
Eu sou interiorana. Eu não sou viajada e acredite se algum dia tiver a oportunidade ($$) pra sair por aí conhecendo lugares, vou conhecer muito bem a minha região (A CHAPADA, gente que sonho!) o meu país (apesar da minha formação acadêmica – fiz letras/inglês). Vou conhecer muito bem meu litoral (o litoral do nordeste), vou conhecer o Rio e Sampa (prq não), Tocantins, Minas, Paraná esses lugares dessas gentes que eu amo tanto, mas depois é pra cá que eu vou querer voltar. 
Eu sei que pode parecer que eu sou bobinha e sem esse conhecimento todo de mundo (eu vivo com meus pais, né? As pessoas tendem a achar que gente que vive com os pais não tem condições de se aventurar pelo mundo, ou que não sabe nada da vida, quando na verdade é uma questão de economia e conforto). Nunca saí daqui pra muito longe e fico querendo as coisas por perto, pois hoje eu sei bem o que me faz bem. Eu sei que todo mundo foi por aí e eu fiquei aqui reclusa no meu mundinho pequenininho, sem grandes novidades, mas ter ficado não me “emburrece”, ao contrário. Está tudo aqui comigo (apesar da consciência de que muito pouco sei, também sei que já sei algumas coisas (?)). E vou continuar procurando o perto. Vou continuar procurando pelos lugares que me façam poder voltar no dia seguinte, na semana seguinte, mas que eu volte sempre. Hoje sei que é aqui que QUERO estar. 
Vou continuar deixando que achem que eu não sei o que eles sabem, afinal os outros só são os outros.
Eu posso não saber o que você sabe, pois nem tenho a pretensão de saber sobre tudo, mas tenho uma noção muito boa de muita coisa. Sou uma curiosa por natureza. E não que isso signifique alguma coisa!


... eu só precisava dar uma desabafadinha, assim e tal.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Scandal - Season 3

Scandal voltou e voltou com tudo.


Acompanho Scandal desde a primeira temporada. Meu interesse por ela surgiu quando vi Shonda falando sobre seu novo projeto no twitter. A mais nova criação da mãe de Grey’s? Huuuuum, deve ser interessante, pensei. E lá fui eu pra primeira temporada, e que temporada, viu?! A primeira temporada foi apaixonante, cheia de viradas inesperadas e a paixão avassaladora entre Olivia Pope e Fitz, o presidente bonitão. 

Mas diferente de como me comporto com Grey’s, com Scandal sou mais dura e consigo enxergar episódios que ficam bem abaixo da média estabelecida pelos primeiros seis episódios da primeira temporada. E foi daí que meu caso de amor com Scandal esfriou na segunda temporada. Os oito primeiros episódios da segunda temporada andavam em círculo. Me parecia que a história não se sustentaria por muito tempo... ficou morna, já não surpreendia, ficou chata, mais do mesmo... temporadas mais curtas, quem sabe?! Mas 18 episódios??? Não parecia que daria certo. Deixei de lado e nem acompanhei junto com o resto do mundo a temporada. Daí, um dia li uma resenha do episódio do tiro em Fitz e já viu! Voltei correndo... e mais legal que o tiro em Fits foi a entrada de Jake Ballard na história. 
Ele trouxe uma alternativa muito linda pra Liv... e daí quando a segunda temporada terminou fiquei com a sensação boa de que tinha conseguido mais um vício pra minha vida. Pois é, Scandal voltou hoje pra mim e eu adorei. Ágil, com personagens novos e intrigante, total fortalecimento do casal Liv e Fitz e no segundo episódio já assinala com a criação do meu tão sonhado triangulo amoroso entre Liv, Fitz e Jake (afinal, enquanto Fitz estiver casado com o entojo Mellie Liv tem mais é que ser bem feliz com Jake. Só acho).
Então, a turma está de volta e pelos dois episódios que assisti aposto que vai ser uma temporada memorável.


Jor

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sobre Grey's Anatomy e Outras Coisas


Eu não sei abrir mão. Não sei abrir mão de nada nem de ninguém... não sei deixar nada nem ninguém. E isso é um saco, pois algumas vezes a gente tem que esvaziar a mochila pra conseguir prosseguir na caminhada. Muitas vezes é preciso deixar pra lá, algumas vezes isso é vital pra prosseguir com alguma sanidade na vida. Mas eu não sei, ou não consigo, ou nunca tentei aprender de verdade. Por outro lado, ser deixada pra lá é mais fácil, mais tranquilo (claro que dói, machuca, faz uma ferida gigante que quando em vez sangra, mas um dia - depois de vários dias/semanas/meses/anos de choramingos e vitimização - passa, ou consigo fingir pra mim mesma que passou). Sabe-se lá dos motivos que me levaram a começar essa postagem assim, mas lá vamos nós.
Décima temporada de Grey's Anatomy. Esse blog é prova viva em minha vida do vício que tenho por seriado. Já escrevi sobre ele aqui diversas vezes e lá vamos nós pra mais uma. A nona temporada acabou e eu já estrava toda empolgada com as notícias que davam conta de que teríamos mais uma Season pela frente. Eu nunca consegui desgostar da série de maneira geral, mas sigo blogs a respeito dela em que os fanáticos detestam essa ou aquela temporada, detestam Shonda e que torcem pelo fim da série. Por outro lado, euzinha aqui não consigo torcer pelo fim, nem sei como vai ser quando ela acabar, e prefiro nem pensar nisso. Talvez seja Ok, as coisas tem que acabar mesmo, tudo tem início e fim. Ou talvez eu faça como fiz com Friends e não a termine nunca... Friends pra mim nunca acabou; parei na nona temporada e pra mim eles continuam lá reunidos e tá ótimo! Quando chego na nova volto pra primeira e recomeça a diversão.
Mas pela primeira vez relutei sobre Grey's. A relutância veio quando as notícias sobre a saída de Sandra Oh (Cristina Yang) vieram a tona. Pera aí? Como assim Yang vai deixar Meredith? Pra quem acompanha a série isso parece impossível, então pensei que talvez tivesse chegado a hora de deixa Grey's pra lá. Não consigo imaginar como Mer vai se virar sem Cristina, como vai ficar sem a pessoa dela. E deixei... por três semanas. 

Ontem lendo umas frases da série no @GAQTS me bateu aquela saudade da turma e uma curiosidade gigante sobre o que tinha acontecido com Weber. Voltei. (não consigo deixar nada)   
A temporada começa exatamente de onde parou e descobrimos que Weber continua lá desmaiado no chão, Callie continua devastada pela traição de Arizona, Jo e Alex finalmente descobriram que foram feitos um pro outro, April ainda confusa sobre o que sente por Matthews e Jackson, Cristina ainda tentando deixar Owen e Meredith e Derek as voltas com o novo bebê.
O primeiro episódio foi repleto de momentos MerCris... no melhor estilo das duas, muita cumplicidade e entrosamento. E aí a coisa fica mais grave. Como é que via ser essa saída de Cristina? Será que agora sim chegamos ao fim de GA? Espero que não, mas não vejo muitos caminhos pra série. Me parece que a saída de Sandra vai abrir portas pra debandada do elenco original... uma pena. 
Mas é isso. Gostei muito do primeiro episódio da temporada... drama da melhor qualidade... muitas emoções a frente pra Weber, Callie e Arizona, April, Alex e principalmente Cristina.
Ah, e Dona Shonda continua matando gente só que dessa vez foi uma novata e tá ótimo. Dos novos só gosto de Jo e é bom que existam esses odiosos por lá, pois daí quando ShondaMiseravona resolver matar mais alguém que mate um deles, né?! :)  


Jor




"Nós todos vamos morrer. Nós não temos muito a dizer sobre como ou quando, mas nós podemos decidir como vamos viver. Então faça isso. Decida. Essa é a vida que você quer viver? Esta é a pessoa que você quer amar? Este é o melhor que você pode ser? Você pode ser mais forte? Mais amável? Mais compassivo? Decida. Inspire. Expire e decida."




das coisas que nunca vou ter na vida...

Filme - Jobs


Steve Jobs sempre foi uma figura intrigante. Sempre existiu em mim uma curiosidade sobre homem que criou a apple, o homem daquele discurso famoso em Stanford, o homem que revolucionou o jeito de ouvir e se relacionar com a música . 

Como curiosa da área de informática sempre tive um certo fascínio por caras como ele e Bill Gates... suas histórias cheias de segredos, mistérios e intrigas. Como vivem esses gênios? O que sentem? Será que sentem? Vou chamá-lo de gênio não por achar que roubar ideias e explorar um nicho que já existia seja uma coisa legal, mas por considerar que alguém que consegue ver tão além e transformar um conceito que já é bom em algo ainda melhor tem sim um quê de genialidade.
Jobs, mais que ninguém, desperta em mim essa curiosidade e foi por curiosidade que escolhi Jobs hoje à tarde.

O filme se propõe a retratar em duas horas a vida, que considero bem curta, de Steve Jobs de forma completa mais que não se dispõe a ir muito fundo em questões pessoais da vida dele. A história basicamente conta a trajetória profissional de Jobs, mas deixa de fora partes importantes dela como por exemplo, a criação da PIXAR e a participação de Jobs como acionista da Disney. 
Ashton Kutcher (que homem lindo, meu gzus) vive Jobs e digamos que ele incorporou o cara de forma que em alguns momentos do filme parece que estamos olhando para o próprio Jobs. O jeito de falar, a aparência física, o jeito andar, tudo perfeitamente calculado para trazer Jobs de volta à vida na telona. 

Me parece que o filme foi produzido pra mostrar o melhor que Steve tinha a oferecer... por tudo que já li sobre ele, ficou claro que se trata mais de filme homenagem que um retrato fiel da personalidade dele. Jobs que era conhecido pelo egocentrismo e dureza no tratar com sua esquipe no filme alterna entre a alienação dos gênios (vive imerso em sues projetos e criações) e a doçura das pessoas simples.
Um filme interessante que disponibiliza para quem gosta do assunto um resumo das criações do homem que revolucionou uma época e que fez história reinventando a sua.   





Jor




sábado, 12 de outubro de 2013

Filme - A Busca

Em que ponto da vida um filho perde a ponta do fio que o conduz até seu pai? Talvez seja essa a perda que Pedro tenta evitar quando foge de casa fazendo com que seu pai parta em uma jornada para encontrá-lo.


Pais e filhos, uma relação nem sempre tão fácil quanto deveria ser... entre Theo (Wagner Moura) e Pedro (Brás Antunes) não é diferente. Uma história repleta de simbologia que trás ao espectador um drama familiar da melhor qualidade.

A história já começa mostrando o tom da relação entre Theo e Brás. O filho que não comparece ao compromisso marcado com o pai. O pai que quer dar ao filho, independente da vontade desse filho, tudo (materialmente falando) que não recebeu do próprio pai. Duas pessoas em lados totalmente opostos da vida buscando o que querem a qualquer custo e cometendo os erros que os conduzirão a um ponto em comum: o amor que sentem um pelo outro.

Theo, abandonado pelo pai na infância, deixa claro que não está disposto a conceder nenhuma aproximação por parte dele. Pedro, diferente do que deseja o pai, está às voltas com um plano de fuga para finalmente conhecer o avô paterno. Na busca por Pedro, Theo se reconstrói. Faz as pazes com o passado... renasce. Na busca por Pedro, Theo descobre a ponta do fio que o conduz ao filho e sofre fisicamente cada conquista dessa redescoberta... Theo redescobre o filho.

O filme é lindo, cativante e a história a que se propõem é muito bem contada... ele se torna grandioso em muitas cenas. Ao mesmo tempo a simplicidade dos cenários e do elenco constrói uma singeleza encantadora. A Busca não fica devendo em nada a uma grande produção e merece um lugar especial entre as grandes obras cinematográficas.





Jor



Sempre achei que quanto menos se tem, menos se perde...  

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Filme: Now is Good


Sem sono, madrugada, friozinho, saudade, arrependimento, melancolia, tristeza e quase já sem esperanças pra tanta coisa resolvi dar uma olhadinha no filme que @nessa_baianinha tinha citado no twitter um tempo atrás...
Now is Good que na tradução virou Agora é Pra Sempre (não gostei da tradução, mas não consegui fazer melhor – e até tentei, mas deixei pra lá – então, Agora é Pra Sempre) conta a história de uma adolescente que está morrendo de leucemia (acha que ela vai morrer? Pois é, ela morre!) e que num surto de revolta contra a vida decide viver intensamente seus últimos dias. Uma coisa meio “Um Amor Pra Recordar” com a diferença que desta vez a protagonista tá cagando pra fé, Deus, resignação e afins. 

Na minha cabeça dá pra entender muito melhor a reação de Tessa (Now is Good) que de Jamie Sullivan (Um Amor Pra Recordar). Olha, você é adolescente, teria provavelmente infinitas possibilidades pela frente, mas vai morrer de uma doença filha da puta, é pra, no mínimo, se revoltar e ficar com muita raiva de tudo e de todos, mesmo.
Impressiona como Dakota Fanning tá feinha (e ela nem raspou a cabeça, só o cabelo curtinho e a magreza já fez a bichinha perder metade da graça) … o filmes ficou parecendo uma resposta (meio atrasada - pois reza a lenda que ela foi escolhida pra fazer Kate em “Uma Prova de Amor”, mas se recusou pois teria que raspar a cabeça e perder peso) ao sucesso que “Uma Prova de Amor” fez sem ela no elenco. Ao contrário... Now is Good não reproduz uma história interessante como a de Kate em “Uma Prova de Amor” e chega a beirar a repetição de “Um Amor Pra Recordar” só que melhor um pouco, pois deixou Deus fora da trama... mais razoável, eu diria... só que ainda assim, mais do mesmo.
Fofocas e comparações à parte, a situação é mega esquisita e complicada pra personagem, pra família, pros amores e amigos... se imaginar numa situação dessas (em qualquer esfera: a que vai morrer ou a que vai sobreviver depois da morte dela) é angustiante ( quem pensa essas coisas, hein? Quem assiste a um filme e fica se colocando no lugar da pessoa que morre ou que vai ver morrer... coisa de doido, né?! Coisa minha!!).
Eu diria que o filme veio a calhar... serviu pra desentupir o peito angustiado (por outras situações). Assim como @nessa_baianinha, também chorei litros. Serviu também pra reforçar minhas teorias de urgência (não que eu viva intensamente a minha vidinha mais ou menos)... a urgência de me ver engolida pelo tempo. O tempo, esse sacana, passa muito rápido, as vezes nem dá pra sentir, ele foge entre os dedos, escorre, escapa... acaba. O nosso tempo finito, que leva embora tanta coisa, tanta gente, tantos momentos.  
Urgência de quem aprendeu muito cedo sobre a finitude das pessoas, dos momentos, das oportunidades... essa urgência que algumas pessoas levam uma vida toda pra perceber. A urgência do “deixa eu aproveitar cada segundo de você e disso aqui"...
É mais difícil viver assim... é doído e beira a loucura, mas ao mesmo tempo tem alguma coisa tão confortante nisso que eu não consigo explicar, mas que sinto muito bem. E sentir basta!

Jor

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Gigante??!! Hum, sei não...


Entrei no twitter em 2009. Mais especificamente no dia 24 de Junho de 2009... um ano antes tinha surgido essa nova rede social super interessante e como sou uma curiosa por natureza, entrei pra festa.
De lá pra cá muita coisa aconteceu comigo e com o mundo... acompanhei muita coisa por lá que não teria visto se estivesse no face, ou na TV. Fugi do face, pois o descobriram e aquilo lá virou uma festa dos horrores... Da TV eu já tinha saído a um tempo - na verdade o twitter virou minha TV. Não preciso assistir a um jornal pra saber o que está acontecendo no mundo, fico sabendo de tudo por lá mesmo - rápido, enxuto... se me interessar vou ao site e leio a notícia, se não me interesso, descarto a informação e parto pra próxima. Claro que a ideia do microblog não é só a de informar, ele vai além. A plataforma é livre e cada usuário faz uso do jeito que bem entende, óbvio. Pra mim lá é também um diário, um muro de lamentações... não tem pra quem falar, escrevo lá. Já falei umas 50 vezes pra Beto e acho que ele já tá de saco cheio, escrevo lá... meu twitter reflete o meu estado de espírito... se estou bem, ele é lido, animado, divertido. Se estou mal ele vira o cão da depressão.
Mas eu sou viciada em informação... política, economia, cinema, música... gosto do lance do “na hora” do twitter, sabe?! Mataram bin Laden e a gente ficou sabendo quase que simultaneamente no twitter. No ataque de Boston a polícia confirmou via twitter a captura do suspeito também antes da TV. Claro que os portais de notícias fazem esse trabalho e você pode até dizer: consigo isso de outras formas na web! E com certeza estará certo, mas eu sou desfocada e o Twitter me mantem focada. Não tenho saco pra ficar andando de um lado pra outro na web buscando por informação... além de desfocada sou uma preguiçosa confessa.
Claro que nem todo mundo faz um uso saudável do lugar. Algumas pessoas espalham ódio (Luana Piovani saiu do twitter o/ - todas comemora! (linguagem twitteira) a mulher agredia Deus e o mundo e ainda se achava a vitima da história hahahhahaahah), calúnia e ofensa no microblog, mas até nisso ele é legal. A gente bloqueia, a gente deixa de seguir, a gente denuncia por spam... Tudo lá é questão de seguir as pessoas certas. Como tudo na vida, aliás! Tudo é uma questão de se cercar das pessoas certas.
E daí que quando o gigante acordou, o povo foi pra rua, e enquanto na TV da sala Patrícia Poeta exaltava a linda e histórica manifestação que estava acontecendo nas avenidas das principais cidades do país, a mascara da TV ia caindo no twitter.
Manifestação apartidária ou anti partidária? (Dá pra fazer política sem partido político? Dá pra ter jogo democrático sem os partidos políticos?? :/ Que tipo de manifestação democrática queima bandeira de partido político? Agressivo, intolerante, reacionário... estranho!)  Manifestação contra corrupção (e quem é a favor de corrupção? Os corruptos, né?!) (e o foco disso tudo?? Contra corrupção? Por mais educação?? Por uma saúde de qualidade?? Pela paz mundial?? Ah, gente! Não dá!!) ou gente de bem servindo de massa de manobra pra algum interesse escuso?? O pig queria o que deixando de exibir duas novelas e dezenas de comerciais?
A princípio, quando o movimento #passelivre foi pra rua e a polícia respondeu a bala, fiquei revoltada. Nem direito a protestar a gente tem mais??? Que país de merda é esse?? Retuitei dezenas de pessoas apavoradas com a reação da polícia... fiquei apavorada com a reação da polícia!
Depois virou palanque... e palanque de quem??? Palanque pra que??? Pois é! (sigo as pessoas certas no twitter).
Dilma é a presidenta do Brasil e isso basta. Ela foi eleita democraticamente e merece respeito até que o perca. Querem arrancá-la da presidência? Esperem que 2014 tá aí batendo na porta - falta pouco, mas façam isso de maneira limpa (como se o pig soubesse jogar limpo)! FHC e Aécio fazendo revezamento no #JN pra desmoralizá-la é demais até pra direita porca desse país... #vemprarua?? #Ogiganteacordou? Isso é golpismo, fascismo... isso é anti democrático, e é, no mínimo, baixo!
Que gigante que acordou??? Me contem, #pfvr?! O movimento negro desse país nunca dormiu... a marcha das vadias tava aí desde sempre lutando pelos direitos das mulheres (o movimento feminista – desde que acordou – nunca mais dormiu!!!). O movimento #LGBT trava batalhas homéricas contra a homofobia e em favor de seus direitos civis. O gigante acordou???? Cuidado que esse aí que acordou pode fazer um estrago gigantesco. Esse gigante que acordou pode ser aquele que muita gente ajudou a colocar pra dormir em 84.
Sabe que revolução foi interessante??? Eleger um ex líder sindical pra presidência da república... isso foi revolução... o cara que, apesar de toda a torcida contra, fez um trabalho e tanto. O cara que deu ao pobre poder de compra, que tirou um monte de gente da miséria... que fez a classe média desse país ganhar outra cara. Isso foi revolução e essa revolução os ricos desse país JAMAIS perdoarão.
Sabe que outra revolução foi interessante??? Eleger uma mulher pra presidência de uma república tão machista... e essa mulher, apesar da campanha gigantesca que o pig (olha o gigante aí, gente!) tem feito, tem realizado um trabalho interessante, tem dado continuidade a um trabalho que ainda leva um tempo pra surtir efeito e que pode ser interrompido por gente que não se conforma em ter que dividir aeroporto com a classe C, que não se conforma em ter que pagar salário decente  pra ter uma empregada doméstica.

Então, era só pra deixar aqui essa minha impressão sobre os últimos acontecimentos... esse oba oba tava me enchendo e transbordou em letras.


P.S.: No twitter sigo gente de direita, de esquerda, de centro, de anarquia, de futilidade e de alegria... gosto de todo mundo, mas filtro muito bem o que leio...

Minhas arrobas favoritas: @DonaFarta (anda sumida, mas tenho fé que ela volte)  (paixão das antigas) (lindinho) (uma das arrobas mais coerentes que conheço e fofa) (sarcasmo puro e "direitoso" de carteirinha) (revolucionária - essa moça vai longe) (uma flor)
(foi pra rua e narrou tudo que viu lá)  (Achei ela graças ao pig, é professora como eu e já me apeguei) 
(diversão) (outra flor) (poetisa) (Stalker profissional do bem) (Amo o jeitinho irônico dele de ser) (alegria) (amo a paixão dela por bichos)  (assisto novela pelo twitter dele) (figura - já me apeguei) (minha guru)   (feministicamente me informa) (uma gigante que acordou faz um século e meio) (pelo meu eterno amor por Grey's anatomy)

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Safe Haven



Sabe esses filmes bobinho, fofinhos que só servem pra preencher um lugar comum?? Pois é esse o caso de Safe Haven. A novidade é que desse eu gostei muito... e por serem do mesmo autor, me fez lembrar de Um Amor Pra Recordar (adolescência mode on) e deve ser esse o motivo do filme ter feito sucesso comigo.

Katie é uma mulher recém-chegada a Southport, cidade na Carolina do Norte, trazendo consigo um passado obscuro. Logo começa uma relação com um viúvo, que tem dois filhos. A sua vida parece perfeita, até que seus segredos começam a ser revelados. Ela vai reconhecer que o amor é a única coisa que poderá salvá-la.

Achei o esse resumo aqui... http://cinema.sapo.pt/filme/safe-haven/detalhes#sinopse . Tou com preguiça de escrever sobre ele, mas fica a dica... é bobo e bobinho, tá?!

Jor


terça-feira, 28 de maio de 2013

My Blueberry Nights

Alguns filmes nos deixam lindas lições e nos fazem lembrar de coisas que estão ao nosso lado o tempo todo e que por vezes deixamos passar. Mais que um filme de amor, My Blueberry Nights (2007) é um filme sobre a vida. Um filme sobre decisões que tomamos ou deixamos de tomar; um filme sobre a coragem pra se descobrir, se revelar e começar, finalmente, a amar o que você é de verdade. 

E, claro, tem Jude Law nele.





How do you say goodbye to someone you can’t imagine living without?

Linda, pode ir, apaixone-se e desapaixone-se por mim e por outros, viaje, sinta os sabores do mundo, bata cabeça, venha e se vá.

Sempre tive a sensação de que posso lhe dizer qualquer coisa.

A few years ago, I had a dream. It began in the summer and was over by the following spring. In between, there were as many unhappy nights as there were happy days. Most of them took place in this café. And then one night, a door slammed and the dream was over.

"Adeus" nem sempre significa o fim. Às vezes significa um novo começo.

Nos últimos dias aprendi a não confiar nas pessoas, e estou feliz feliz por ter falhado! Às vezes, dependemos dos outros como um espelho para nos definir e dizer quem somos. E esse reflexo me faz gostar de mim mesma um pouco mais.

Quando você se vai, tudo o que deixa são lembranças criada na vida de outras pessoas. Me pergunto como será que você se lembra de mim.

It took me nearly a year to get here. It wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side.

“but while she there waiting
try just a little bit of tenderness
[...]
all you got to do is know how to love her
you’ve got to
hold her
squeeze her
never leave her
now get to her
got got got to try a little tenderness
yeah yeah”






10 *.*


Jor


domingo, 27 de janeiro de 2013

O Lado Bom da Vida


Eu nem ando num clima "ei, vamos falar sobre filmes", mas fui pega (de jeito) pelo lindo "O Lado Bom da Vida" e resolvi deixar aqui minhas impressões sobre essa história linda. Não, não vou fazer resenha do filme, nem contar detalhes e tal, vou só falar confusamente e desordenadamente, como de costume.


Sábado de molho e com um monte de coisa pra ver, mas sem saco pra maioria delas, escolhi "O Lado Bom da Vida" pelo simples motivo Jennifer Lawrence (desde Winter's Bone ela virou uma das minhas atrizes favoritas). Nem esperava muito do filme, mas tinha Bradley Cooper (outra paixonite minha) e até aí já estava de bom tamanho... mas a história me pegou. 
Nada especial, mas adoro gente ferrada e ver filme com história de gente ferrada é ainda melhor... Por que?? Porque minha vida é ferrada, sou uma bagunça, não sei lidar com boa parte dos meus problemas e adoro saber que não estou sozinha nessa... existem seres iguaizinhos a mim (mesmo que esses seres estejam nas séries ou nos filmes que escolho pra compartilhar as dores).
A gente começa a história sabendo que Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu tudo o que tinha (esposa, trabalho, casa, sanidade...) e está preso em um sanatório. Ele se descobre bipolar e ao sair do sanatório passa a viver na casa dos pais. Ainda obcecado pela ex esposa, Pat conhece Tiffany (Jennifer Lawrence) e "entre tapas e beijos" estabelece com ela um vínculo que o ajudará a sair da confusão.
Há toda uma história de positividade que colocam na cabeça de Pat durante a internação. Seja positivo, estabeleça metas, crie estratégias, veja o lado bom da vida (WTF)!!!!! Seriously??? Sabe aquele papo de autoajuda barata???!! Então... quando a gente tá desesperado até autoajuda barata faz sentido (believe me, I know Augusto Cury). E faz sentido pra Pat durante boa parte da história. 
Mas a grande sacada da história é o surgimento de um Pat totalmente renovado que não vai ligar muito para a coisa "Stay Positive" e vai buscar sozinho e a seu modo um jeito de sobreviver ao caos. Gostei também das relações familiares demonstradas enquanto Pat reaprende o caminho; todos tão perdidos quanto ele, mas com a certeza de que precisam ajudá-lo a sobreviver e superar (huuuuum, acho que conheço uma família assim)...
Eu bem podia ficar aqui escrevendo muitas linhas sobre a história, mas a preguiça me derruba... só digo que "O Lado Bom da Vida" vale cada segundo. Acho que a grande mensagem (se é que existe esse papo de moral da história, né? CONVENHAMOS) do filme não é manter-se positivo diante das melecas do caminho... acho que a ideia que fica é que, apesar de todas as melecas que o caminho vai apresentar, a gente tem que aprender a se manter de pé. Não devemos esperar o melhor sempre -nem sempre existe um lado bom em uma situação ruim - mas o lance é aprender a conviver com as coisas que fatalmente darão erradas (muitas delas não podem ser refeitas, reditas, apagadas... "fixed"), pois vai que lá na frente algo extremamente legal aconteça! 
O (s) lado (s) bom (ns) da vida sem dúvida é (são) a família que a gente tem ou adquire, os amigos que a gente fez e/ou fará, os amores que a vida nos apresenta, os pequenos momentos de felicidade que valem por uma eternidade inteira. 
Então é isso! Está aberta a temporada "dando-um-tempo-nas-séries-indo-cuNtudo-pros-filmes". E se der essa vontadezinha de contar sobre outro filme, voltarei! 



Jor   


Nota: 10



O mundo quebrará seu coração de dez maneiras diferentes, isso é uma certeza. E não posso começar a explicar isso. Ou a loucura dentro de mim e dos outros, mas adivinha? Domingo é o meu dia favorito de novo. Penso em tudo que todos fizeram por mim. E me sinto um cara muito sortudo. (O Lado Bom da Vida)



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

As coisas como são - Clarissa Corrêa

No meio da minha bagunça Clarissa Corrêa postou no twitter dela o texto a seguir. Parei de escrever para ler e gostei de como ela escreveu o que também ando sentindo sobre as coisas e como pretendo sentir essas mesmas coisas a partir de agora. Veja:


Não sei como é com você, mas eu passei boa parte da vida me enganando. Sabe aquela coisa de fingir que tudo está bem, que não doeu, que tá bom assim, que eu aceito, que aham, tá legal? Pois é, isso realmente não é nada, nada legal.

Se doeu tem que falar. Se incomodou tem que explicar. Se tá ruim tem que ajeitar. Se estragou tem que consertar. Ou então jogar fora. Entende? Não dá pra passar a vida inteira com as coisas entaladas na garganta, feito espinha de peixe que não desce e arranha toda vez que a gente engole.

Não estou aqui pra ser boazinha com ninguém. Por sinal, esse rótulo me incomoda. E muito. O que é, afinal, ser “boazinha”? É ser bonitinha, cheirosinha, amorosinha, simpatiquinha, fofinha? Olha, me chama de tudo, mas não me chama de fofa. E se você não me conhece, por favor, não me chama de “amada”. Não tenho que ser legal com quem não quero ser legal. É bem isso. E se eu quiser passar o dia vestida de mendiga, palmas pra mim, eu posso. Se eu não quiser tomar banho, pentear o cabelo, fazer a unha, me depilar, azar o meu. Se eu quiser virar a Mulher das Cavernas ninguém tem nada a ver com isso.

As pessoas têm uma mania horrorosa de meter o bedelho na vida das outras. Deixa o outro, vai. É ano-novo, é vida nova. Vive a tua vida e deixa o outro ser feliz – ou não – do jeito torto – ou não – dele. Tenta, nem dói. Aquela vida perfeitinha e bonitinha existe só naquela rede social que você conhece. Lá, tem sempre uma festa agitada, uma foto cheia de efeitos, um sorriso constante, um prato maravilhoso. Lá, você tem zilhões de amigos. Lá, você vive tudo que quer viver. E não tem a menor intimidade com ninguém.

Eu gosto de beijo, abraço, pele com pele. Gosto do encontro. E, também, do desencontro. Os desencontros são importantes demais pra gente. Neles a gente se acha, por incrível que pareça. Com eles a gente aprende. O que sei é que não quero ser boazinha, nunca quis. É evidente que não sou uma vaca alucinada e que vive com a cara amarrada. Dou bom dia para o porteiro, para a moça que trabalha limpando os corredores do prédio. Converso, sou gentil. Mas eu detesto o zelador. Ele é chato e metido. E eu não sou tão evoluída assim, tenho lá minhas pequenas vinganças. Faço questão de fechar a cara perto dele. Isso mesmo. Nem a minha cachorra gosta dele.

Não tenho que vencer todas as batalhas. Não preciso me cobrar demais. Não tenho que ser minha inimiga. Preciso entender e aceitar que a gente não ganha sempre. E que não faz mal se as coisas dão errado vez ou outra. Sou a minha maior crítica. E posso me ferir cruelmente quando quero. Por isso, resolvi me aceitar e fazer as pazes comigo. Então, eu finalmente entendi que preciso ser como sou. Mesmo que isso não seja tão bom assim.

Clarissa Corrêa

Nº 1


Ela olhou pela ultima vez aquele lugar. Até então era aquele pequeno espaço que ela chamava de lar. Olhou os detalhes e percebeu a sua falta nos espaços que a pertenciam antes. Já não tinha a sua poltrona, seus livros, sua luminária. Tentou lembrar as razões de estar indo embora, mas não conseguiu compreender os motivos que a levaram a querer sair dali – apesar de ser quem era ela nunca conseguiu guardar nada de ruim das pessoas, dos lugares, da vida. Lembrou-se apenas de todas as coisa boa, todos os momentos de alegria... lembrou que houve ali muita felicidade, não a felicidade histérica que tantos procuram hoje em dia, mas a felicidade dos pequenos momentos, dos pequenos instantes, dos lapso entre um segundo e outro. Ela precisava ir. Ela já não cabia ali... a coragem que faltava agora pra dar o último passo em direção à porta sobraria assim que essa mesma porta se fechasse atrás dela. Mas era difícil não sofrer por estar indo. Era difícil acreditar que já não havia ali motivos importantes para ficar um pouco mais. 

– Talvez um dia eu volte, pensou ela.

Como se fosse fácil voltar para onde não se pertence mais.

Pensou em escrever um bilhete e explicar todos os motivos que a fizeram ir. Resolveu não dizer. Ninguém entenderia mesmo. 

Mais um passo. Uma ultima olhada; contemplação e saudade - podia ficar, mas não queria. Respirou fundo, soltou um sorriso e foi. 

Ela sabia que não seria fácil, mas mesmo assim era preciso...

- A vida é muito curta pra perder tempo sofrendo, pensou. (que clichê ridículo, sussurrou.)

Mas já não cabia ali tudo o que ela tinha pra viver e esse clichê cabia.

Se foi.

Dizem que em alguns dias ela vive muito bem, que é até feliz. Em outros, entretanto, preferia estar morta - drama sempre foi a sua maior qualidade. Mas por sorte os dias agora são melhores... até aqueles em que ela preferia estar morta valem apena. Certamente em breve partirá outra vez – ela não sabe deixar raízes. 

Ainda assim ela sabe que em algum lugar, algum dia seu desejo de ficar vai ser maior que o desejo de partir.


Jor     

sábado, 5 de janeiro de 2013

Him & Her


Pra mim foi um choque no primeiro momento, mas depois me apaixonei.
Him & Her é uma série cômica inglesa que conta a rotina do casal de namorados Steve e Becky.
Daí você pode pensar em cenas bonitinhas, com momentos românticos de pura “fofisse”, mas o que você vai encontrar é um casal totalmente fora dos padrões românticos, sem noção nenhum de educação, que vive as custas do governo de maneira pouco higiênica e com uma vida social nada amigável.
A série já está na terceira temporada e pelo que andei pesquisando ela foi renovada. Já estou no terceiro episódio da segunda temporada a amando. 
A turma!
Na primeira temporada o casal ainda mora em casas separadas. No final da primeira temporada Becky dá um jeitinho de ser convidada por Steve para morar com ele – esse episódio foi uma das coisas mais românticas que já vi na vida, apesar de... 
Na segunda, até o episódio que vi, eles estão se modulando à nova realidade e tentando lidar com o casamento da irmã de Becky.
As histórias da primeira temporada se desenrolam no apartamento de Steve. É no pequeno cubículo que conhecemos os personagens que farão companhia a Steve e Becky no desenrolar das histórias e que vão ser destratados repetidamente pelo casal. Steve e Becky sabem receber de maneira bem desagradável cada amigo que ousa frequentar aquele ap. 
Muito amor por esses toscos.
By the way, Steve e Becky foram escritos um para o outro. Eu diria até que Becky foi escrita pra Beto (my boyfriend). E acho que o que me agrada tanto em Steve é essa proximidade intelectual e emocional que ele tem de Beto. Steve é um doce ogro que não tem noção de espaço, tempo ou existência de outros seres a sua volta S2. Becky é sarcástica, linda, inteligente e apaixonada pelo doce ogro. 
A primeira temporada tem apensa seis episódios (deliciosos por sinal) e cada episódio dura em média 27 minutos. Eles são rápidos, bem costurados, passam em segundos e quando acabam eu fico querendo mais uns 30 minutos daquele sotaque britânico PERFEITO. Steve falando Becky é pra me matar de amor pelo sotaque mais fofo do mundo.


A série é uma delícia.

Recomendo! 


Nota 9


Jor