segunda-feira, 7 de março de 2011

Alice no País das Maravilhas de Tim Burton

Sabe aquele filme que você tem uma tremenda vontade de ver, fica enrolando e quando finalmente consegue ver se pergunta porque demorou tanto tempo pra assistir? Pois foi exatamente assim entre mim e o Alice do Tim Burton. Não que o filme seja uma coisa extraordinária, mas eu devo dizer que assistir as peripécias de Alice através de olhos tão especiais (na minha opinião) quantos o do Tim Burton, foi um momento catártico para mim, pois os efeitos visuais, fotografia, maquiagem e figurino conseguem driblar as graves falhas cometidas pelo roteiro. 
Alice agora com 19 anos tem a difícil missão de casar-se para livrar a sua família da falência. Entretanto é levada de volta ao país das maravilhas, para libertar as criaturas que vivem lá, do domínio da rainha vermelha. Alice não se lembra que estivera lá num passado remoto e por vezes durante a trama é questionada sobre a sua verdadeira identidade e quando finalmente consegue lembrar-se da sua passagem por Wonderland descobre que terá de enfrentar e matar um dragão. E o que acontece no final da história? Claro, Alice  mata o dragão, livra as criaturas de Wonderland do domínio da rainha vermelha, devolve o governo do reino para a rainha branca e tudo acaba muito bem. Na minha opinião aí reside o erro da adaptação. 
Alice no País das Maravilhas é um clássico literário do nonsense Inglês e, tendo em vista isto, a moral da história se faz totalmente desnecessária. Desse modo, tirar o brilho de uma Alice extremamente sonadora e transformar a história em algo explicável, na minha opinião, tira dela toda a sua essência e faz com que algo tão brilhante como e livro de Lewis Carroll vire uma história comum através da adaptação de Linda Woolverton.
Anyway, como já disse acima, o filme vale pelas belíssimas imagens e pelo figurino fantástico.  

Jor  

Um comentário:

  1. Já vi não sei quantas mil vezess... e qualquer dia vou rever de novo! Amei!!! E o Jonhy Deep arrasou como sempre! Filmão!

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