O que faz um filme ser tão bom que quando acaba você se
sente mais confortável com a vida? Uma história simples e sem grandes reviravoltas com as doses certas de drama, romance e sarcasmo, assim eu poderia definir A Single Man (Direito de Amar).

A história faz dos flashbacks o recurso principal para trazer Jim de volta para a trama. Lindas cenas em preto e branco de um casal apaixonado, admiração no olhar, alegria estampada em cada momento a dois nos fazem entender a dor que George sente. Como prosseguir sozinho depois de ter experimentado algo tão especial a dois? E é aí que surge Kenny (Nicholas Hoult), seu aluno, apaixonado pela vida e pela ideia de homem que George representa. Kenny traz de volta à vida de George a alegria de viver e o que já tinha de definitivo e de final é revisto e revertido mas...
Observem a presença do relógio até a última cena e volta do que foi perdido... qual q intenção do autor em deixar esses elementos presentes até o final da história? O que tais presenças nos revelam? Ah, e o mais importante, por que o braço direito e não o esquerdo?
Assistam e me contem.
Uma fotografia perfeita e atuações brilhantes.
Nota 10
Jor
Poucas vezes em minha vida tive momentos de absoluta clareza. Como quanto, por alguns segundos, o silêncio abafa o ruído e eu posso sentir mais do que pensar. As coisas parecem tão claras. O mundo parece tão renovado. É como se o mundo todo começasse a existir. Não posso prolongar esses momentos. Me apego a eles, mas, como tudo, eles se desvanecem. Minha vida foi vivida nesses momentos. Eles me trouxeram de volta para o presente e percebi que tudo é exatamente como deve ser. (...) E, simples assim, ela chegou! (A Single Man)
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