sábado, 26 de fevereiro de 2011

Love And Other Drugs - O Amor e Outras Drogas

Ler ao som de Regina Spektor 
Eu me preocupava bastante com o que queria ser quando crescesse, quanto ganharia ou se me tornaria alguém importante.

As vezes as coisas que você mais quer, não acontecem. E as vezes as coisas que jamais esperaria acontecem...



Eu e essa minha incrível vocação para gostar de filmes românticos, bobinhos e que nada acrescentam, né?! Mas lá vai mais um... e em tempos de Oscar eu devia tá colocando a lista dos indicados em dia, mas ainda estou baixando a maior parte deles e só vai dar pra ver mesmo depois. 
Enquanto isso, o eleito da vez foi “Love and Other Drugs”. Filme com Anne Hathaway já ganha muitos pontos comigo só por ser com ela, mas claro que a história também conta muito. E essa história faz bem meu tipo. Maggie  tem Parkinson e não está nem um pouco interessada em relacionamentos sérios. Jamie é um sexy cafajeste representante de um laboratório farmacêutico que está mais interessado em vender suas “drogas” do que em estabelecer qualquer relacionamento sério com uma mulher. O par perfeito pra uma diversão esporádica, mas eis que a mágica acontece e o que é era pra ser só uma brincadeira acaba virando coisa séria. 


Como toda boa trama água com açúcar coisas terríveis tendem a acontecer ao casal. No coso desse casal o que atrapalha é a doença de Maggie. Vou parar por aqui, né? Vejam e me contem o que acharam da história.
Love and Other Drugs tem todos os elementos de uma draminha romântico, mas o grande diferencial dessa vez é o casal principal. Anne e Jake Gyllenhaal fazem um casal que pega fogo em todos os sentidos. O filme é cheio de cenas quentes que tirariam o fôlego até do mais pacato espectador. A química entre os dois é latente e capaz de cativar a atenção no filme até o final.
Além da história do casal o filme também nos oferece uma oportunidade de observer como a industria farmaceutica se comporta quando está em questão a concorrencia para colocar este ou aquele medicamento novo no mercado. O filme é ambientado em 1997 e mostra o momento em que o Viagra foi lançado.
Love and other drugs é um desses filmes bunitinhos de histórias previsiveis, mas que ganham a gente pela química do casal de protagonistas e pelas mensagens que deixa no ar, afinal como diz o Jimie na cena final do filme:

Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então você encontra uma pessoa e sua vida muda. Para Sempre...

Pois é essa a lógica do amor (grifo nosso)... ;)


Jor  

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Nosso Lar O Filme

Já tem um tempo que não escrevo aqui sobre filmes. Talvez porque nenhum ultimamente tenha me inspirado a isso. Mas hoje de maneira despretensiosa comprei um filme espiritualista. Gosto de filmes assim; filmes que me façam pensar sobre as coisas relacionadas ao lado espiritual da vida. 
O filme é baseado em um dos livros psicografados por Chico Xavier e conta a história de André Luiz que depois de morto vai para em um lar espiritual depois de passar uma temporada no Umbral. Como já escrevi aqui outras vezes tenho uma tremenda simpatia pela teoria espiritualista e de tanto ler sobre isso já consigo entender muitas coisas relacionadas a ela.
O filme começa de maneira lenta e escura e, para quem não entende o sentindo do Umbral, pode ficar um pouco confuso. O enredo narra o período de despertar do espírito diante de uma nova realidade - o estar morto. André Luiz aprende a observar com profundidade as questões relacionadas a sua vida e principalmente a sua morte. Dentre muitas questões levantadas através da história achei interessante os motivos que levaram André Luiz ao Umbral. O Umbral seria para o Espiritismo uma espécie de purgatório para as almas que cometem suicídio. Mas André não havia cometido suicídio. Ele havia morrido em decorrência de complicações causadas por uma doença intestinal. Entretanto, André levou uma vida desregrada e nunca se preocupou com que fazia ao seu próprio corpo. No filme isso foi chamado de suicídio inconsciente e é bem interessante observar as coisas por esse ponto de vista. Tendemos a pensar em suicídio como uma coisa intencional quando na verdade a nossa falta de cuidado com nós mesmo, no fundo, também é uma espécie de suicídio. O que me encantou na história foram as reflexões que pude fazer a partir dela. Nunca fui uma pessoa dada a arroubos religiosos. Nunca entendi radicalismos ligados a uma coisa tão particular como é a fé. Respeito todas as formas de crença, e principalmente a crença que reside na decisão de não acreditar. Mas devo dizer que me agrada essa ideia de ter outras oportunidades pra evoluir, fazer de novo e conseguir crescer a cada novo começo. 
Apesar da temática religiosa, Nosso Lar também disponibiliza uma oportunidade para os que não "curtem o lance espiritual" de observar a característica dialética que a vida possui e como dizem no filme, a vida sempre recomeça. 
Mas esse recomeço depende da nossa vontade. Recomeçar é uma atitude individual e como demonstra o filme nada acontece sem motivos e está em nossas mãos o poder de seguir em frente, mudar de direção ou continuar no lugar em que se está.
Nosso Lar entra para lista das minhas história preferidas. Recomendo.

Jor