terça-feira, 15 de outubro de 2013

Scandal - Season 3

Scandal voltou e voltou com tudo.


Acompanho Scandal desde a primeira temporada. Meu interesse por ela surgiu quando vi Shonda falando sobre seu novo projeto no twitter. A mais nova criação da mãe de Grey’s? Huuuuum, deve ser interessante, pensei. E lá fui eu pra primeira temporada, e que temporada, viu?! A primeira temporada foi apaixonante, cheia de viradas inesperadas e a paixão avassaladora entre Olivia Pope e Fitz, o presidente bonitão. 

Mas diferente de como me comporto com Grey’s, com Scandal sou mais dura e consigo enxergar episódios que ficam bem abaixo da média estabelecida pelos primeiros seis episódios da primeira temporada. E foi daí que meu caso de amor com Scandal esfriou na segunda temporada. Os oito primeiros episódios da segunda temporada andavam em círculo. Me parecia que a história não se sustentaria por muito tempo... ficou morna, já não surpreendia, ficou chata, mais do mesmo... temporadas mais curtas, quem sabe?! Mas 18 episódios??? Não parecia que daria certo. Deixei de lado e nem acompanhei junto com o resto do mundo a temporada. Daí, um dia li uma resenha do episódio do tiro em Fitz e já viu! Voltei correndo... e mais legal que o tiro em Fits foi a entrada de Jake Ballard na história. 
Ele trouxe uma alternativa muito linda pra Liv... e daí quando a segunda temporada terminou fiquei com a sensação boa de que tinha conseguido mais um vício pra minha vida. Pois é, Scandal voltou hoje pra mim e eu adorei. Ágil, com personagens novos e intrigante, total fortalecimento do casal Liv e Fitz e no segundo episódio já assinala com a criação do meu tão sonhado triangulo amoroso entre Liv, Fitz e Jake (afinal, enquanto Fitz estiver casado com o entojo Mellie Liv tem mais é que ser bem feliz com Jake. Só acho).
Então, a turma está de volta e pelos dois episódios que assisti aposto que vai ser uma temporada memorável.


Jor

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sobre Grey's Anatomy e Outras Coisas


Eu não sei abrir mão. Não sei abrir mão de nada nem de ninguém... não sei deixar nada nem ninguém. E isso é um saco, pois algumas vezes a gente tem que esvaziar a mochila pra conseguir prosseguir na caminhada. Muitas vezes é preciso deixar pra lá, algumas vezes isso é vital pra prosseguir com alguma sanidade na vida. Mas eu não sei, ou não consigo, ou nunca tentei aprender de verdade. Por outro lado, ser deixada pra lá é mais fácil, mais tranquilo (claro que dói, machuca, faz uma ferida gigante que quando em vez sangra, mas um dia - depois de vários dias/semanas/meses/anos de choramingos e vitimização - passa, ou consigo fingir pra mim mesma que passou). Sabe-se lá dos motivos que me levaram a começar essa postagem assim, mas lá vamos nós.
Décima temporada de Grey's Anatomy. Esse blog é prova viva em minha vida do vício que tenho por seriado. Já escrevi sobre ele aqui diversas vezes e lá vamos nós pra mais uma. A nona temporada acabou e eu já estrava toda empolgada com as notícias que davam conta de que teríamos mais uma Season pela frente. Eu nunca consegui desgostar da série de maneira geral, mas sigo blogs a respeito dela em que os fanáticos detestam essa ou aquela temporada, detestam Shonda e que torcem pelo fim da série. Por outro lado, euzinha aqui não consigo torcer pelo fim, nem sei como vai ser quando ela acabar, e prefiro nem pensar nisso. Talvez seja Ok, as coisas tem que acabar mesmo, tudo tem início e fim. Ou talvez eu faça como fiz com Friends e não a termine nunca... Friends pra mim nunca acabou; parei na nona temporada e pra mim eles continuam lá reunidos e tá ótimo! Quando chego na nova volto pra primeira e recomeça a diversão.
Mas pela primeira vez relutei sobre Grey's. A relutância veio quando as notícias sobre a saída de Sandra Oh (Cristina Yang) vieram a tona. Pera aí? Como assim Yang vai deixar Meredith? Pra quem acompanha a série isso parece impossível, então pensei que talvez tivesse chegado a hora de deixa Grey's pra lá. Não consigo imaginar como Mer vai se virar sem Cristina, como vai ficar sem a pessoa dela. E deixei... por três semanas. 

Ontem lendo umas frases da série no @GAQTS me bateu aquela saudade da turma e uma curiosidade gigante sobre o que tinha acontecido com Weber. Voltei. (não consigo deixar nada)   
A temporada começa exatamente de onde parou e descobrimos que Weber continua lá desmaiado no chão, Callie continua devastada pela traição de Arizona, Jo e Alex finalmente descobriram que foram feitos um pro outro, April ainda confusa sobre o que sente por Matthews e Jackson, Cristina ainda tentando deixar Owen e Meredith e Derek as voltas com o novo bebê.
O primeiro episódio foi repleto de momentos MerCris... no melhor estilo das duas, muita cumplicidade e entrosamento. E aí a coisa fica mais grave. Como é que via ser essa saída de Cristina? Será que agora sim chegamos ao fim de GA? Espero que não, mas não vejo muitos caminhos pra série. Me parece que a saída de Sandra vai abrir portas pra debandada do elenco original... uma pena. 
Mas é isso. Gostei muito do primeiro episódio da temporada... drama da melhor qualidade... muitas emoções a frente pra Weber, Callie e Arizona, April, Alex e principalmente Cristina.
Ah, e Dona Shonda continua matando gente só que dessa vez foi uma novata e tá ótimo. Dos novos só gosto de Jo e é bom que existam esses odiosos por lá, pois daí quando ShondaMiseravona resolver matar mais alguém que mate um deles, né?! :)  


Jor




"Nós todos vamos morrer. Nós não temos muito a dizer sobre como ou quando, mas nós podemos decidir como vamos viver. Então faça isso. Decida. Essa é a vida que você quer viver? Esta é a pessoa que você quer amar? Este é o melhor que você pode ser? Você pode ser mais forte? Mais amável? Mais compassivo? Decida. Inspire. Expire e decida."




das coisas que nunca vou ter na vida...

Filme - Jobs


Steve Jobs sempre foi uma figura intrigante. Sempre existiu em mim uma curiosidade sobre homem que criou a apple, o homem daquele discurso famoso em Stanford, o homem que revolucionou o jeito de ouvir e se relacionar com a música . 

Como curiosa da área de informática sempre tive um certo fascínio por caras como ele e Bill Gates... suas histórias cheias de segredos, mistérios e intrigas. Como vivem esses gênios? O que sentem? Será que sentem? Vou chamá-lo de gênio não por achar que roubar ideias e explorar um nicho que já existia seja uma coisa legal, mas por considerar que alguém que consegue ver tão além e transformar um conceito que já é bom em algo ainda melhor tem sim um quê de genialidade.
Jobs, mais que ninguém, desperta em mim essa curiosidade e foi por curiosidade que escolhi Jobs hoje à tarde.

O filme se propõe a retratar em duas horas a vida, que considero bem curta, de Steve Jobs de forma completa mais que não se dispõe a ir muito fundo em questões pessoais da vida dele. A história basicamente conta a trajetória profissional de Jobs, mas deixa de fora partes importantes dela como por exemplo, a criação da PIXAR e a participação de Jobs como acionista da Disney. 
Ashton Kutcher (que homem lindo, meu gzus) vive Jobs e digamos que ele incorporou o cara de forma que em alguns momentos do filme parece que estamos olhando para o próprio Jobs. O jeito de falar, a aparência física, o jeito andar, tudo perfeitamente calculado para trazer Jobs de volta à vida na telona. 

Me parece que o filme foi produzido pra mostrar o melhor que Steve tinha a oferecer... por tudo que já li sobre ele, ficou claro que se trata mais de filme homenagem que um retrato fiel da personalidade dele. Jobs que era conhecido pelo egocentrismo e dureza no tratar com sua esquipe no filme alterna entre a alienação dos gênios (vive imerso em sues projetos e criações) e a doçura das pessoas simples.
Um filme interessante que disponibiliza para quem gosta do assunto um resumo das criações do homem que revolucionou uma época e que fez história reinventando a sua.   





Jor




sábado, 12 de outubro de 2013

Filme - A Busca

Em que ponto da vida um filho perde a ponta do fio que o conduz até seu pai? Talvez seja essa a perda que Pedro tenta evitar quando foge de casa fazendo com que seu pai parta em uma jornada para encontrá-lo.


Pais e filhos, uma relação nem sempre tão fácil quanto deveria ser... entre Theo (Wagner Moura) e Pedro (Brás Antunes) não é diferente. Uma história repleta de simbologia que trás ao espectador um drama familiar da melhor qualidade.

A história já começa mostrando o tom da relação entre Theo e Brás. O filho que não comparece ao compromisso marcado com o pai. O pai que quer dar ao filho, independente da vontade desse filho, tudo (materialmente falando) que não recebeu do próprio pai. Duas pessoas em lados totalmente opostos da vida buscando o que querem a qualquer custo e cometendo os erros que os conduzirão a um ponto em comum: o amor que sentem um pelo outro.

Theo, abandonado pelo pai na infância, deixa claro que não está disposto a conceder nenhuma aproximação por parte dele. Pedro, diferente do que deseja o pai, está às voltas com um plano de fuga para finalmente conhecer o avô paterno. Na busca por Pedro, Theo se reconstrói. Faz as pazes com o passado... renasce. Na busca por Pedro, Theo descobre a ponta do fio que o conduz ao filho e sofre fisicamente cada conquista dessa redescoberta... Theo redescobre o filho.

O filme é lindo, cativante e a história a que se propõem é muito bem contada... ele se torna grandioso em muitas cenas. Ao mesmo tempo a simplicidade dos cenários e do elenco constrói uma singeleza encantadora. A Busca não fica devendo em nada a uma grande produção e merece um lugar especial entre as grandes obras cinematográficas.





Jor



Sempre achei que quanto menos se tem, menos se perde...  

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Filme: Now is Good


Sem sono, madrugada, friozinho, saudade, arrependimento, melancolia, tristeza e quase já sem esperanças pra tanta coisa resolvi dar uma olhadinha no filme que @nessa_baianinha tinha citado no twitter um tempo atrás...
Now is Good que na tradução virou Agora é Pra Sempre (não gostei da tradução, mas não consegui fazer melhor – e até tentei, mas deixei pra lá – então, Agora é Pra Sempre) conta a história de uma adolescente que está morrendo de leucemia (acha que ela vai morrer? Pois é, ela morre!) e que num surto de revolta contra a vida decide viver intensamente seus últimos dias. Uma coisa meio “Um Amor Pra Recordar” com a diferença que desta vez a protagonista tá cagando pra fé, Deus, resignação e afins. 

Na minha cabeça dá pra entender muito melhor a reação de Tessa (Now is Good) que de Jamie Sullivan (Um Amor Pra Recordar). Olha, você é adolescente, teria provavelmente infinitas possibilidades pela frente, mas vai morrer de uma doença filha da puta, é pra, no mínimo, se revoltar e ficar com muita raiva de tudo e de todos, mesmo.
Impressiona como Dakota Fanning tá feinha (e ela nem raspou a cabeça, só o cabelo curtinho e a magreza já fez a bichinha perder metade da graça) … o filmes ficou parecendo uma resposta (meio atrasada - pois reza a lenda que ela foi escolhida pra fazer Kate em “Uma Prova de Amor”, mas se recusou pois teria que raspar a cabeça e perder peso) ao sucesso que “Uma Prova de Amor” fez sem ela no elenco. Ao contrário... Now is Good não reproduz uma história interessante como a de Kate em “Uma Prova de Amor” e chega a beirar a repetição de “Um Amor Pra Recordar” só que melhor um pouco, pois deixou Deus fora da trama... mais razoável, eu diria... só que ainda assim, mais do mesmo.
Fofocas e comparações à parte, a situação é mega esquisita e complicada pra personagem, pra família, pros amores e amigos... se imaginar numa situação dessas (em qualquer esfera: a que vai morrer ou a que vai sobreviver depois da morte dela) é angustiante ( quem pensa essas coisas, hein? Quem assiste a um filme e fica se colocando no lugar da pessoa que morre ou que vai ver morrer... coisa de doido, né?! Coisa minha!!).
Eu diria que o filme veio a calhar... serviu pra desentupir o peito angustiado (por outras situações). Assim como @nessa_baianinha, também chorei litros. Serviu também pra reforçar minhas teorias de urgência (não que eu viva intensamente a minha vidinha mais ou menos)... a urgência de me ver engolida pelo tempo. O tempo, esse sacana, passa muito rápido, as vezes nem dá pra sentir, ele foge entre os dedos, escorre, escapa... acaba. O nosso tempo finito, que leva embora tanta coisa, tanta gente, tantos momentos.  
Urgência de quem aprendeu muito cedo sobre a finitude das pessoas, dos momentos, das oportunidades... essa urgência que algumas pessoas levam uma vida toda pra perceber. A urgência do “deixa eu aproveitar cada segundo de você e disso aqui"...
É mais difícil viver assim... é doído e beira a loucura, mas ao mesmo tempo tem alguma coisa tão confortante nisso que eu não consigo explicar, mas que sinto muito bem. E sentir basta!

Jor