domingo, 25 de setembro de 2011

How Do You Know (Como Você Sabe)


Existe uma incrível beleza em fazer um filme a partir de fatos cotidianos. Quantos por aqui não se meteram em confusões gigantescas sem nem mesmo saber por quê? Ou ainda, quantos por aqui não temem serão trocados por algo mais novo, mais bonito ou mais atual em algum momento da vida?

Mais que uma comédia romântica boba, Como você sabe (How do You Know) se apresenta como uma alternativa inteligente e delicada de falar das desventuras da vida; não espere gargalhadas de suas cenas, mas sim uma confortável sensação de encontro, ao menos para os desajustados emocionalmente como eu, com pessoas tão confusas e ferradas como os personagens centrais da trama. 

Lisa (Reese Witherspoon) é uma jogadora de softball (uma espécies de baseball feminino) que se vê, aos trinta anos, substituída por uma jogadora mais jovem. George (Paul Rudd) é um jovem executivo que tem seu nome envolvido em uma investigação da receita federal e que nem mesmo tem ideia dos motivos que lhe colocaram nesta situação. George é filho de Charles (Jack Nicholson) o verdadeiro responsável pelo delito e que demonstra de diversas maneiras o seu jeito desagradável e arrogante de ser, com o filho e com as pessoas que o cerca. Quando Lisa se sente extremamente vulnerável pela perda da posição na equipe de softball entra em cena o doce e tolo Matty (Owen Wilson) um jogador de baseball riquíssimo, egocêntrico e muito, mas muito infantil. 
Porém, Lisa mantem uma relação (que não dá pra caracterizar como amorosa e nem como amizade) com George e esta relação faz com que suas certezas se diluam na presença dele. Vejam, essa não é apenas umas dessas historinhas de amor em que Lisa ao se ver apaixonada por George simplesmente vira as costas e abandona Matty (o que não seria nada difícil pra mim)... o filme nos convida a achar um jeito, um caminho. James L. Brooks o diretor e escritor do filme que já foi responsável por grandiosidades como Melhor é Impossível parece especialista em gente de verdade. Digo gente de verdade essas pessoas que somos todos nós tentando viver da melhor forma possível meio que afundados num mar de confusão sentimental, meio flutuando entre uma trégua e outra da vida. Daí a grande empatia com os personagens. Não há um maniqueísmo na criação dos personagens; eles são todos gente de verdade. 
Mesmo o egocentrismo de Matty faz dele um tolo adorável, mesmo na cafajestice de Charles podemos perceber um pai perdido que não sabe o que fazer de sua relação mal resolvida com o filho. Ao nos convidar a descobrir o caminho para a vida de suas lindas personagens James nos dá a oportunidade de refletir sobre nossas próprias desventuras.

Então, ainda seria possível acreditar em um final feliz mesmo com todos os infortúnios que nos fazem acreditar no contrário?

Nota 7,5

See and tell me ;-)


Jor

domingo, 18 de setembro de 2011

Soul Sister


Superação. Essa é a palavra que melhor define a amizade. Essa que é uma das mais puras formas de amor. Amigo é aquele irmão que você escolhe. É aquele alguém por quem você supera qualquer coisa. Amizade é também decisão. É decidir todos os dias. Eu sou amigo de alguém. É decidir superar toda e qualquer diferença. É decidir amar alguém apesar de. Essa menina me dá essa sensação de apesar de. Ela apesar de tudo consegue superar e decide todos os dias a continuar minha amiga. Ela sabe o quanto isso é difícil. Ela mais que ninguém sabe como é complicado ser amigo de alguém tão indisponível, tão fechada em um mundo paralelo, tão cheia de frescurinhas... Mas apesar disso tudo, elas escolhe todos os dias continuar sendo minha amiga. Nunca senti, nem de longe, uma ponta de decepção por parte dela por conta de alguma coisa que fiz e disse. Ela que me aceita assim, desse jeitinho tosco que sou, sem nunca demonstrar de verdade qualquer ponta insatisfação. A gente que já até se desentendeu por uma coisinha ou outra (que sinceramente nem consigo me lembrar), nunca, mas nunca mesmo desistiu de superar e decidir. 
Otário :D
Hey, soul sister, você que disse hoje ter quisto ter uma irmã saiba que você tem uma irmã. Essa aqui, tosca assim mesmo, mas que te ama como a uma irmã. 10 anos atrás nós, duas almas desgarradas que só procuravam uma amiga sincera pra se apoiar, nos encontramos e apesar de todos acharem que não tínhamos muito a ver, superamos os que se acharam feitos um para o outro, né? Das nossas conversas fica aquela sensação de que tenho alguém pra ligar no meio da noite e dizer que preciso muito conversar . Sem julgamentos; sei que nos olhamos sem o maldito julgamento, de quem pode nem entender ou achar certo o que se passa, mas que sabe aceitar e perceber que é a gente  quem decide amar o outro do jeito que ele é, com suas falhas e escorregões. E aprende até que essas falhas e escorregões acontecem, na maior parte das vezes, sem querer. É a vida.
Longe dos olhos, mas perto do coração.

Jor

sábado, 17 de setembro de 2011

A Little Bit of Heaven (Pronta Para Amar) – Um Texto Cheio de Spoilers


Marley Corbett (Kate Hudson) é uma publicitária de sucesso e com uma carreira consolidada. Cheia de amigos incríveis, ela tem uma ótima relação com sua irmã, sobrinha e cunhado. Marley é uma mulher lindíssima e bem resolvida que não busca envolvimento sério com nenhum homem, pois acredita que é perfeitamente possível ser feliz sozinha. Entretanto, ao descobrir que tem um câncer no intestino Marley passa por uma reinvenção pessoal ao reavaliar o que fez de sua vida até aquele momento e ainda apavorada com a impossibilidade de não poder realizar seus planos futuros. Até aqui o que essa história tem de diferente de outras tantas histórias água-com-açúcar produzidas em Hollywood?
Tudo e Nada. Eu explico. Sim, esse é mais um “draminha” romântico em que a mocinha morre de câncer no final e que, como li em muitas críticas em sites especializados em filmes, é um grande candidato a Seção da Tarde ou ao hilário Cinema em Casa. Mas até pra mim, que sou a rainha dos draminhas-água-com-açúcar devo confessar que acho essa história forte de mais para os horários de exibição sugeridos pelas críticas. E eu nem estou falando das cenas de sexo e nem das insinuações eróticas feitas no filme.

Bem, eu tinha 7 anos de idade quando minha vó materna foi diagnosticada com câncer. Um câncer terminal, inoperável que a levou embora em menos de 3 meses depois do diagnóstico. Segundo meus tios a frase da médica que a atendeu foi: “- Essa mulher está condenada. Não há mais o que se fazer por ela.” Direta, clara, pontual e definitiva. Estamos falando de 1994 quando o combate a essa praga ainda não era nem de perto o que se vê hoje. Mas mesmo hoje, talvez, o resultado tivesse sido o mesmo, afinal era um câncer no cérebro em um lugar de difícil acesso. Eu não lembro de muita coisa, mas lembro dela perdendo os movimentos do corpo e perdendo a capacidade de fazer diversas coisas que ela gosta muito de fazer. Minha avó Atina era uma artista de mão cheia. Bordava, pintava, costurava, desenhava, coreografava e cozinhava como ninguém. A doença foi apagando tudo, até não sobrar nem a lembrança dos seus feitos. Era difícil vê-la tentando segurar a agulha para costurar sem conseguir. Eu vivia com ela. Ela foi/é a melhor pessoa que já conheci e convivi na vida. Erámos almas gêmeas. Nos amávamos profundamente.

Talvez, e só talvez por isso eu tenha me identificado tanto com a história de Marley. Como não se modificar diante de um fato tão definitivo quanto a morte? O que pensa ou sente alguém que recebe uma sentença tão definitiva quanto essa? E como é morrer de uma doença que arrasa tanto a pessoa que a tem?
As críticas que li giram em torno do moralismo criado com a redenção de Marley. Redenção trazida pelo seu envolvimento com o médico Julian Goldstein (Gael García Bernal). Ao perceber que morreria em pouco tempo, Marley resolve que é chegada a hora de se envolver afetivamente com alguém, deixando para traz a sua vida de “farras e folias”.
Contudo, particularmente não me apeguei ao lado romântico do filme. Preferi dar atenção as relações trazidas nele. Uma mulher que se sente sozinha na vida (seus pais brigam o tempo todo, por qualquer motivo), mas se percebe rodeada de pessoas preocupadas com o seu bem estar na hora da morte. Marley resolve seus problemas com a mãe (Kathy Bates) e com o pai (Treat Williams) antes da partida. Deixa seus amigos cientes da importância deles na vida dela, mas não consegue fazer com que a irmã (aquela com quem sempre se deu melhor) perceba a sua dificuldade em abandonar a vida.
Em meu ponto de vista não podemos enquadrar o filme em um gênero específico, pois apesar de ser anunciado como uma comédia romântica, o filme me fez chorar desde suas primeiras cenas.
E eu que desde Íntimo Pessoal adoro filmes em que o mocinho ou a mocinha morrem no fim da história, torci pela primeira vez que o Deus interpretado por Whoopi Goldberg concedesse a Marley um milagre para que ela sobrevivesse à doença. É Incrível o poder que Kate Hudson tem de iluminar uma cena. É incrível como ela não cede a dor trágica da personagem e a conduz lindamente até mesmo nos momentos de arroubos de revolta contra a vida. Isso faz de Marley uma personagem leve, apesar da dor. É muito lindo vê-la andando de bicicleta vestido uma sai esvoaçante logo nos primeiros minutos do filme, ou conversando com seu cachorro gordo, fazendo de cada cena dessas um espetáculo de leveza diante do caos.

Como eu adverti no início, esse aqui é um texto cheio de spoilers. Me perdoem, mas a emoção me fez escrever assim.

Para mim esse é um filme nota 9.

Vejam e me contem, certo?

Jor


P.S.: Os vestidos e saias da Marley dão um SHOW.

"Então, essa é a minha história. Eu tinha amigos incríveis, não é? E incluo meus pais nesse grupo, apesar de toda a minha vida tê-los culpado por... bem, tudo. Mas a verdade é que eu estava com medo. Eu estava com medo de confiar e perdoar. Eu estava com medo que eu não fosse o bastante.          Mas eu era!" (A Little Bit of Heaven)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Friends with Benefits (Amizade Colorida)

Quem de nós meninas nunca se apaixonou por um amigo? E eu nem estou falando desse amor romântico que tantos pregam por aí. Eu falo desse amor puro que a gente sente por pessoas extremamente especiais.
Amigos são caras sensacionais, que nos entendem e respeitam nossas escolhas - sejam elas boa ou não. Amigos homens não nos julgam pelo que fazemos, nos julgam pelo que somos para eles. E quer coisa melhor que se sentir a vontade com alguém que não te analisa o tempo todo?

Mas vamos ao que interessa.
No inicio do ano quando o filme Sexo sem Compromisso com os lindos e fofos Natalie Portman e Ashton Kutcher já dava um exemplo dessa relação modernosa que alguns amigos íntimos podem experimentar, eu já fiquei meio que assustada com essa história de amizade colorida. Vejam, não que eu ache coisas assim um absurdo, mas é que eu não acredito que uma coisa assim funcione por muito tempo sem estragar a relação entre as duas pessoas envolvidas.
A diferença entre Sexo sem Compromisso e Friends With Benefits (Amizade Colorida) é que no caso do segundo filme a história é mais leve e por consequência mais divertida. Não há uma obrigação em justificar a opção do casal principal da trama e nem há uma moral da história, o que deixa o filme ainda mais legal.
O filme já começa de maneira engraçada ao mostrar os personagens centrais da trama levando um fora de seus respectivos namorados simultaneamente... é hilário o Justin Timberlake sendo deixado pela Emma Stone (o amor do novo homem aranha) com a frase: não é você, sou eu. Eu não estou mais afim de você. Adorável aquela louquinha rouca.
Assim, Jamie em Nova York (que cidade linda - o filme te deixa com água na boca daquele lugar) e Dylan em São francisco decidem que chega dos sofrimentos causados por relacionamentos amorosos.
Jamie vive sozinha e é uma caçadora de talentos. Dylan é um jornalista que trabalha em um site de notícias e vive com a família. Quando Jamie convence Dylan a largar seu emprego em São Francisco e se aventurar pela big apple os dois descobrem o prazer de uma boa amizade e, apesar de atraídos um pelo outro, decidem renunciar a um provável relacionamento amoroso em nome de uma amizade sincera.
Tudo ia muito bem até que os dois solitários-e-carentes resolvem que essa relação de amizade poderia sim ter alguns benefícios: sexo sem compromisso.
O casal se dá muito bem nesse relacionamento casual e se divertem muito (como se divertem, viu galera?!) até o dia em que percebem que aquilo que eles mais temiam aconteceu. Estavam envolvidos até o ultimo fio de cabelo.
Vou parar por aqui para não estragar o filme...
O que dá pra perceber através da história é que as melhores relações nascem de uma amizade sincera. Pois paixão acaba e o amor amorna... quando tudo isso acontece o que sobra é u sentimento puro de companheirismo; esse tipo de companheirismo que só se tem com um grande amigo. Afinal, o amor de sua vida é também o seu melhor amigo.

Nota 8,5

Filme gostoso para um sábado à noite... sem compromisso, só diversão mesmo. 

Enjoy ;)


Jor

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lp1 - Joss Stone


Aaaaaah, quem me conhece sabe que música é ÚNICA coisa que gosto mais que filme e livro. Sou um ser extremamente musical; uma dessas que tem trilha sonora para a vida, sabe? Cada música que eu gostei  muito um dia, representa um momento dessa nada mole vida que venho levando.
Daí, aqui neste meu espaço não pode faltar, de vez em quando, uns posts sobre essas minhas preferências musicais.
Hoje depois de ouvir o Cd novo da cantora Joss Stone pela trigésima vez (sem nenhum tipo de hipérbole), resolvi escrever um pouco sobre ele. Lp1 é o primeiro Cd independente da cantora britânica que surgiu no cenário musical em 2003 com o álbum The Soul Sessions. De lá pra cá foram quatro álbuns e no último deles, confesso, tinha perdido um pouco o encanto pela cantora que sempre foi uma das minhas preferidas. Colour me Free (2009) não me empolgou e fez com que deixasse Joss de lado, por um tempo.
Mas eis que o rompimento da cantora com a EMI me fez acreditar que as músicas dela voltariam para o estilo Mind Body & Soul (2004) - o melhor Cd da Joss, em minha humilde opinião.
Ok, meus queridos, Lp1 não exatamente o reencontro da cantora com o que ela fez de melhor na carreira, mas devo dizer que esse álbum é de longe, na minha opinião, muito melhor que os dois últimos. Ainda falta um ritmo definido e definitivo, mas já dá pra sentir que a garota volta pros trilhos...

O Cd foi gravado em apenas 6 dias com a intenção de dar um caráter mais livre de retoques para a produção. Faixas bem arranjadas que combinam perfeitamente com a voz rouca, intensa e DELICIOSA de Joss, daquelas que parecem saídas do forno para irem direto para o topo das paradas. Joss continua firme e traz em sua interpretação a marca forte da música negra norte-americana. Como eu disse, DELICIOSAMENTE Joss Stone. As minhas faixas preferidas são as três primeiras. Ando ouvindo tanto que já as conheço de traz para frente.

É isso... um ótimo trabalho de uma ótima interprete.

Ouçam e me contem depois ;)



Nota 9,0 - principalmente pelo recomeço.


Jor


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Lembranças

Eu confesso. Quando escolhi Remember Me foi pelo motivo Robert Pattinson. Não li sobre o filme, não vi o trailer, mas estava enlouquecidamente ansiosa para ver meu vampiro preferido em ação mais uma vez. Não importa que o achem péssimo, eu sempre o acharei ótimo pelo motivo Saga Crepúsculo e por conta daquele casal lindo de morrer formado por ele com a outra vampirinha lá.
Daí a história começou e filme era bom (vou parar com essa coisa de muito bom, estou querendo ficar mais ácida nas minhas resenhas hahahaaha - veremos). 
O filme narra a história do jovem Tyler Hawkins (Robert Pattinson) que anda sem rumo na vida desde a morte de seu irmão mais velho. Ele busca entender os motivos que levaram o seu irmão a cometer suicídio e tenta desesperadamente fugir do mesmo destino. Enquanto não descobre o que fazer da sua relação mal resolvida com o pai viciado em trabalho e desapegado da família (interpretado lindamente por Pierce Brosnan) ele faz o que pode pra ajudar a irmã mais nova com seus problemas juvenis. As relações familiares estabelecidas na trama rendem cenas muito bonitas.
A história é interessante também, apesar dos clichês, pois nos remete à 2001, mais precisamente ao 11 de setembro deste ano. Gosto de pensar no filme como mais uma oportunidade de dimensionar o que a queda das torres gemias causou aquela população. Quantas vidas foram atingidas pelos aviões do World Trade Center? Foram muitas. Muitas vidas foram arruinadas no exato momento do acidente e outras tantas foram destruídas por tabela. 

O filme começa e termina de maneiras surpreendentes. Fios são conectados durante a trama e passam a fazer sentido conforme a história vai sendo contada. O final, aliás, é surpreendente e se não fosse pelo clichezão (a frase de Gandhi no meio do caminho), teria sido um desses filmes a serem lembrados por muito tempo.
Ah, e tem história de amor também no filme, tá? O Vampirinho e a Claire, de Lost fazem um par romântico bem água-com-açúcar!


E desconsiderem os sussurros do meu Vampirinho lindo, tá? E a atuação fraca também... tá, parei! Ainda sou do #EduardTeam \°/

Um filme que eu indico para ser visto antes do dia 11 de setembro... seria interessante no momento histórico atual.



Um filme nota 8,5


Jor

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Noivo da Minha Melhor Amiga

O que faz de alguém o seu melhor amigo? E o por que essas amizades tão profundas tem a mesma proporção de fragilidade? É engraçado perceber que, as vezes, a pessoa com quem você mais se identifica na vida, é também aquela que menos te entende e te aceita...

Com Rachel (Ginnifer Goodwin) e Darcy (Kate Hudson) não poderia ser diferente. Amigas desde suas memorias mais remotas as duas são como unha e carne. Rachel é doce e meiga, dedicada aos estudos, faz sempre tudo para agradar a sua melhor amiga... Darcy faz o tipo mulherão fatal, super atraente, e adora ser o centro das atenções. Rachel nunca achou que um homem como Dex (Colin Egglesfield) (que homem lindo ) poderia vir algum dia a se interessar por ela e por esse motivo cedeu a sua paquera dos tempos de faculdade a sua amiga perfeitinha. 

Mas eis que em seu aniversário de 30 anos Rachel bebe uns goles a mais e acaba por cair nos braços do noivo de sua melhor amiga. 
Com algumas pitadas de flashbacks para situar o espectador na trama, aos poucos a história dessa amizade vai sendo desenhada e começamos a perceber que nem tudo é exatamente como parece. Sem spoilers, certo?
Adoro Kate Hudson desde Quase Famosos, mas devo confessar que ela estava detestável no papel de Darcy. Além disso, a atuação do par romântico das meninas é sofrível... fraquinho de mais. Ele e o personagem dele. Não entendo como duas mulheres tão cheias de atributos (cada uma a sua maneira) conseguem estabelecer qualquer relação com um ser tão fraco e sem coragem. Ele sem dúvida é o ator/personagem mais fraco da trama.
Mas fica a dica.


Filme nota 6,0

Jor

domingo, 4 de setembro de 2011

Love, Wedding, Marriage.



Eu e essa minha incrível mania por filmes de comédias românticas, sabe? Pois é. Adoro-os.
E foi por ser uma comédia romântica bem bobinha que eu escolhi Love, Wedding, Marriage. Com um enredo bem previsível, o filme conta a história de Ava (Mandy Moore) uma conselheira matrimonial recém casada com Charlie (Kellan Lutz - um dos irmãos vampiros de Eduard na saga Crepúsculo) que recebe de maneira inesperada e bombástica a notícia da separação de seus pais. Por ter passado a vida inteira idealizando a relação dos dois, Ava não consegue aceitar a separação e inicia uma batalha para unir o casal de novo.
Mas ao iniciar essa maratona de tentativas para fazer com que seus pais reatem, ela acaba por esquecer de seu próprio casamento. O pai se muda para a dela e com o sogro vivendo e tomando decisões que seriam suas por direito na casa, Charlie acaba por enxergar em Ava uma mulher bem diferente daquela com quem sonhou viver o resto de seus dias.
Imagine como será o final dessa história??
É sim, é bem desse jeitinho meloso que você está pensando enquanto lê isso aqui...
Mas é um filme bonitinho que conta com a participação de Christopher Lloyd o 'Doc' Emmet Brown da trilogia De Volta para o Futuro, como um terapeuta de casais nada convencional.
Não assista a história com grandes expectativas, não é um filme para suprir grandes expectativas. Esse é um daqueles filmes que você assiste pra aliviar o estresse de um dia cansativo de trabalho.
Eu gostei, e você?
Fica a dica!
E como a partir de agora resolvi dar uma nota para os filmes, livros e Cds, digo que esse é um filme nota 6,5.
E pra quem gosta de filme cult, dizem por aí que Melancholia, novo filme do Lars von Trier, é uma boa porcaria. Daí a gente tira que nem tudo que reluz é ouro, né não?!


Jor

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Super 8


Quando Beto me chamou pra assistir Super 8 eu pensei: poxa filme com extraterrestre e  Steven Spielberg? Não vou gostar. 
Mas a insistência foi grande e preparada pra dizer que não gostei do filme logo no inicio, começamos a assistir. Daí meu olhos se prenderam à tela da TV, e eu fui me envolvendo. Quando acabou fiquei querendo mais umas 2 horas de filme (muito exagero nessa parte aqui tá?).
Vamos ao que interessa. Super 8 narra a história de um grupo de amigos que se unem para gravar um filme de terror com uma câmera super 8. Joe (Joel Courtney) perdeu a mãe em um acidente que envolveu o pai de Alice (Elle Fanning) a sua paixonite adolescente. A ideia do grupo de cinco amigos é conseguir a participação de Alice como a grande estrela em filme sobre zumbis, mas eis que surge o imbróglio. Durante uma das filmagens noturnas do filme, a garotada presencia um acidente de trem bem misterioso... 
Aí você pode pensar o que isso tem de mais, né? Filme-comum-como-tantos-por-aí.  Mas se você assistiu na sessão da tarde ao Conta Comigo, vai saber exatamente o que um filme bobinho assim, mas com uma pegada diferente pode ter de extraordinário.
O tom nostálgico daqueles amigos fazendo tudo por uma grande ideia me levou ao tempo em que as aventuras no quintal da minha avó Valtina não tinham mais fim... todos os grandes momentos de minha infância foram sempre regados às grandes aventuras (que quase sempre se resumiam ao perigo de subir e descer de uma goiabeira sem que nenhum adulto percebesse). Saíamos sempre tão vitoriosos desses pequenos momentos. E que momentos... momentos eternos.


Vou parar por aqui, ok? Assim vocês podem tirar suas próprias conclusões do filme.

Só digo que Super 8 pra mim é um dos melhores filmes de todos os tempos e já entrou pra lista dos meus favoritos...








Jor