quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

“Muleque”


Eu queria escrever pra desabafar e assim farei. Ontem e hoje foram dias extremamente desagradáveis. Ontem morreu uma das pessoas mais incríveis que conheço e hoje tivemos a triste missão de enterra-lo. Não que ele tenha sido espetacular todo o tempo, mas havia naquele “menino” um quê de divino. Esse "menino" era alguém que exibia um sorriso largo e trazia no peito um coração enorme. 
Talvez daqui algum tempo eu consiga acreditar que ele se foi, mas agora só consigo pensar que esse é um mal entendido da vida e que, de algum jeito, vou encontrar com ele por aí passando de carro com aquele sorriso largo, ou naquela moto que ele tanto amava, na fila do banco ou na porta do colégio. Não acredito. Não consigo acreditar. Não dá pra acreditar que o meu amigo, um amigo que lembro nas minhas lembranças mais remotas, não vive mais.

Nilson, Nilsinho, Chico ou simplesmente Chiquinho você é um cara incrível, um amigo incrível, um primo massa... não consigo acreditar que não existe mais você no mundo. Te disse várias vezes da sua importância pra mim, te defendi de tantas bobagens tantas vezes e, nas “pirraças” com Beto, sempre fiquei do seu lado, pois esse era o lado da mais pura inocência.

“Muleque”, vai ficar faltando você num tantão de coisas daqui pra frente e prometo não te esquecer, prometo lembrar do seu sorriso e do seu olhar de carinho pra mim - obrigada por cada um deles. Sem palavras sabíamos do carinho mútuo que sentíamos um pelo outro e isso não tem preço. E como já cantou o Rei, nem preciso te dizer tudo isso que te digo, mas é muito bom saber que você é meu amigo.